O estúdio Shiny Shoe lançou recentemente Monster Train 2, a aguardada sequência de seu aclamado deckbuilder roguelike. De acordo com análise publicada hoje pela IGN Portugal, o jogo mantém a fórmula viciante do original, mas adiciona novidades suficientes para garantir centenas de horas de diversão para os fãs do gênero.
Fiel à fórmula, com novidades bem-vindas
Monster Train 2 não se afasta muito da proposta do primeiro jogo: um deckbuilder com elementos roguelike onde os jogadores precisam defender um comboio de quatro andares contra hordas de demônios. A grande diferença em relação a outros jogos do gênero, como Slay The Spire, é que os combates acontecem em múltiplos níveis, com os inimigos entrando no andar mais baixo e subindo até o quarto, onde está o coração do comboio que deve ser protegido.
Entre as novidades mais significativas estão as cartas que permitem personalizar os andares do comboio, criando salas com efeitos especiais, como aumentar o poder de ataque das unidades ou o dano causado por magias. Há também a adição de cartas de equipamento, que podem ser equipadas nas unidades para potencializar suas habilidades.
Modos de jogo expandidos
O novo conteúdo de Monster Train 2 vai além das mecânicas que afetam as cartas e o comboio. Duas grandes adições foram implementadas: um modo endless, muito solicitado pelos jogadores do primeiro jogo, e um modo de desafios que coloca os jogadores em cenários personalizados com condições específicas.
Além disso, Monster Train 2 apresenta um maior foco na narrativa, com pequenas sequências de história entre as personagens, embora o foco principal continue sendo a criação de builds e combinações estratégicas de cartas.
Fações e estratégias
O jogo apresenta diversas fações, cada uma com mecânicas únicas e estilos de jogo distintos. Os Banished são descritos como a fação mais convencional, enquanto os dragões dos Fyreborne são ideais para jogadores que gostam de acumular ouro e tesouros.
A análise destaca a Lazarus League como uma das fações mais interessantes, composta por cientistas loucos especializados em cartas de equipamento, buffs e debuffs. Uma de suas habilidades mais notáveis é o debuff “instable”, que transforma as unidades afetadas em bombas-relógio, abrindo possibilidades estratégicas como criar explosões em cadeia ou ressuscitar unidades para causar dano aos inimigos.
Conclusão
Monster Train 2 é “como um comboio bem afinado” que não foge dos trilhos estabelecidos pelo primeiro jogo. A experiência é familiar para quem já conhece a franquia, mas as novas mecânicas e modos de jogo garantem muitas horas adicionais de diversão.
Para os fãs de jogos de cartas roguelike como Slay The Spire, Inscryption ou o próprio Monster Train original, esta sequela representa uma adição valiosa à biblioteca, oferecendo profundidade estratégica e alta rejogabilidade.
Fonte:IGN Portugal