Five Nights at Freddy’s finalmente rompeu as portas do escritório de segurança e invadiu o reino da Entidade. O crossover tão aguardado pelos fãs agora é oficial: Springtrap em Dead by Daylight, um dos vilões mais sombrios e icônicos da franquia FNAF, chega como assassino jogável a partir de 17 de junho.
Um pedido antigo, finalmente atendido
Durante anos, a comunidade pediu por um capítulo dedicado a Five Nights at Freddy’s, e a Behaviour Interactive finalmente atendeu, e com estilo. Em entrevista à IGN, os desenvolvedores explicaram que o foco principal da colaboração foi respeitar a autenticidade da experiência FNAF.
Nada de adaptar o personagem superficialmente. A ideia era transportar o terror claustrofóbico, as mecânicas clássicas e a estética animatrônica para o formato assimétrico de Dead by Daylight, e isso inclui até o uso de câmeras, portas e sustos estratégicos inspirados diretamente nos jogos originais.
Springtrap em Dead by Daylight: mais do que um animatrônico quebrado
Para quem conhece apenas superficialmente a franquia FNAF, Springtrap pode parecer só mais um robô assustador. Mas para os fãs, ele é um ícone da lore macabra da série. Dentro daquela carcaça deteriorada, habita William Afton, o assassino em série que se tornou parte da máquina em um ciclo eterno de horror e punição.
No universo de Dead by Daylight, essa dualidade se encaixa perfeitamente. Springtrap não é apenas uma ameaça física — ele é um símbolo de obsessão, culpa e persistência macabra. Uma presença que persegue suas vítimas tanto com metal quanto com memória.
Mecânicas inspiradas no terror original
De acordo com os desenvolvedores, Springtrap usará habilidades ligadas ao monitoramento e manipulação de ambientes, trazendo referências diretas à mecânica das câmeras de segurança dos jogos FNAF. Os jogadores deverão ficar atentos a zonas de pressão, ativação de dispositivos, e, claro, os famosos jump scares, que prometem ser parte ativa da gameplay.
A ambientação, os sons e até os detalhes visuais foram pensados para transportar os jogadores à sensação de confinamento e tensão constante, como se o escritório de segurança estivesse em cada canto da floresta da Entidade.
Sem novo sobrevivente — e por quê?
Curiosamente, este capítulo não virá com um novo sobrevivente. A decisão, segundo a Behaviour, foi intencional: o foco é total em Springtrap como personagem, para que ele brilhe (ou assombre) com profundidade e complexidade.
A ausência de um novo sobrevivente também permite que o capítulo seja mais coeso em tom e jogabilidade, ao invés de dividir o foco entre narrativas paralelas.
Para quem aprecia direções de arte marcantes, também destacamos:
Arte Conceitual Elden Ring Nightreign: Familiar e Sinistro.
Conclusão: Springtrap em Dead by Daylight
O crossover entre FNAF e Dead by Daylight é mais do que um fan service: é um encontro entre dois mundos onde o medo é protagonista. Com Springtrap, a Behaviour conseguiu trazer uma figura que carrega peso narrativo, mecânico e emocional, tudo o que se espera de um bom assassino no jogo.
Agora, a pergunta que fica é: você está pronto para encarar Springtrap nos corredores escuros da névoa? Ou vai ser só mais um som na câmera antes do susto final?
Fonte: IGN