O espaço deixou de ser silencioso há muito tempo.
Agora, ele ecoa com sabres de luz, blasters e a poeira avermelhada de uma nova fronteira. Em dezembro de 2025, a Bungie promete lançar Destiny 2: Renegades, uma expansão que não apenas homenageia o universo de Star Wars, mas o incorpora à sua própria mitologia com uma ousadia que reacende a centelha da imaginação em seu MMO sci-fi.
A promessa de uma galáxia (quase) familiar
Revelado como um “one more thing” ao final do showcase Year of Prophecy, o anúncio pegou todos de surpresa: Renegades chega no final de 2025 com ambientação desértica, armamento inspirado em blasters e a presença, ainda que simbólica, de sabres de luz.
Não se trata de um crossover oficial com o universo Star Wars. Mas a Bungie não está nem tentando esconder a referência. A estética, o clima de faroeste espacial e a tipografia usada no teaser são praticamente um grito para fãs de longa data: “Essa é a nossa Tatooine.”
Um novo destino, uma velha sensação
O novo mapa levará os guardiões a um planeta sem lei, descrito como uma “fronteira selvagem” dentro do sistema solar de Destiny. Tudo indica que veremos uma ruptura com as estruturas mais épicas e mitológicas da saga original para algo mais terreno, mais sujo, mais western.
Um cenário perfeito para recomeçar, especialmente após o fim da saga Light and Darkness com a expansão The Final Shape.
Sabres de luz ou apenas estética?
Ainda não há confirmação sobre a jogabilidade concreta. Os sabres serão armas de fato? Terão novas animações? Teremos um sistema de combate corpo a corpo mais profundo? Nada foi mostrado ainda. O que temos é um teaser visual e a certeza de que essa expansão tocará naquilo que mais conecta jogadores à franquia Star Wars: o sentimento de rebelião.
Renegades parece nascer do mesmo espírito que deu origem a Uma Nova Esperança, não como um produto licenciado, mas como um sopro de liberdade narrativa depois de anos amarrados a uma mitologia fechada.
Entre cosplay e reinvenção narrativa
A Bungie já flertou com colaborações antes — The Witcher, Halo, até mesmo Assassin’s Creed. Mas Renegades soa diferente. Parece menos um skin passageiro e mais uma chance real de reinventar a narrativa de Destiny, aproveitando o frescor pós-Final Shape para criar um universo onde o western espacial se encontre com a mitologia dos guardiões.
Será que a desenvolvedora está testando uma nova forma de contar histórias dentro do jogo?
Uma aposta que pode renovar a franquia
Enquanto The Edge of Fate chega em julho com mais conteúdo tradicional, Renegades surge como uma promessa de respiro criativo. E mesmo que parte da comunidade torça o nariz para essa “mistura de franquias”, é impossível negar: é disso que os jogadores falam. É nisso que eles gastam dinheiro. É com isso que eles se divertem.
O desafio agora é o equilíbrio. Até onde essa expansão poderá ir sem perder a identidade de Destiny? Será uma celebração simbólica de Star Wars ou um divisor de águas na forma como vemos os mundos compartilhados em jogos live service?
Conclusão
Destiny 2: Renegades ainda é um mistério em construção. Mas o que já foi revelado é suficiente para reacender o entusiasmo. Não só por causa da estética Star Wars, mas porque há, por trás de tudo isso, um desejo claro de mudança, e de retorno à aventura.
Em tempos em que tantos jogos se perdem em suas próprias fórmulas, talvez seja preciso mesmo vestir um sabre de luz para lembrar por que começamos a jogar.
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fonte: Kotaku