Giant Bomb em ruínas: como a Fandom desmantelou um ícone do jornalismo gamer

A Giant Bomb, uma das publicações mais influentes do jornalismo de games, está à beira do colapso. Após interferências da Fandom, sua empresa-mãe, a equipe original foi praticamente desmantelada, transmissões foram interrompidas e o futuro do site é incerto. O que era para ser uma aquisição estratégica se transformou em um caso clássico de como destruir uma marca cult.

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O que aconteceu com a Giant Bomb?

Em outubro de 2022, a Fandom adquiriu a Giant Bomb, GameSpot, Metacritic e outros sites por cerca de US$ 50 milhões. Desde então, a Giant Bomb enfrentou demissões em massa, incluindo figuras-chave como Jeff Gerstmann, Dan Ryckert e Jeff Grubb. Em abril de 2025, a Fandom suspendeu todas as transmissões ao vivo da Giant Bomb, alegando um “reset estratégico e realinhamento da marca” .

Interferência editorial e “brand safety”

A crise atingiu o ápice quando a Fandom removeu um episódio do Giant Bombcast do YouTube, após os apresentadores criticarem as novas diretrizes de “brand safety” impostas pela empresa. Dan Ryckert anunciou que não participaria mais do programa, e Jeff Grubb confirmou sua saída do site .

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Um legado ameaçado

A Giant Bomb foi fundada em 2008 por Jeff Gerstmann após sua controversa demissão da GameSpot. O site se destacou por seu conteúdo irreverente, análises aprofundadas e uma comunidade engajada. A interferência da Fandom coloca em risco esse legado, levantando questões sobre o futuro do jornalismo independente de games.

Conclusão

A situação da Giant Bomb serve como um alerta sobre os perigos de aquisições corporativas sem consideração pela cultura e identidade das marcas adquiridas. Enquanto a Fandom busca “realinhar” suas propriedades, resta saber se a Giant Bomb conseguirá preservar sua essência ou se será mais um nome a desaparecer na história do jornalismo gamer.

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