EA cancelou mais um jogo de Titanfall. Mas enquanto uns lamentam, outros criam.
Um novo projeto indie, chamado Autonomica, está conquistando milhares de fãs e pode ser a resposta que os órfãos da série tanto esperavam.
Adeus Titanfall… de novo
Quantas vezes você já leu a frase “novo Titanfall cancelado”?
A história se repete: após demitir entre 300 e 400 funcionários, a EA cancelou discretamente o desenvolvimento de um novo jogo da franquia, que desta vez seria um shooter de extração, desenvolvido pela Respawn.
Essa decisão não só causou frustração nos fãs, como reacendeu uma chama criativa no cenário independente.
E foi aí que surgiu Autonomica.
O nascimento de Autonomica
“Sem novo Titanfall? Sem problemas. Construímos o nosso.”
Foi com essa declaração ousada que o estúdio indie Crytivo apresentou seu novo projeto ao mundo. Em pouco tempo, a campanha no Kickstarter ultrapassou os 500 mil dólares arrecadados, superando com folga a meta inicial de 170 mil.
Mas Autonomica não é apenas um clone. É uma proposta original com robôs gigantes, sim, mas também com elementos de sobrevivência, automação, agricultura e até caça-fantasmas. Imagine Titanfall com uma pitada de Stardew Valley, No Man’s Sky e Phantom Abyss.
Principais recursos de Autonomica:
- Mechs customizáveis (alguns com orelhas de coelho, por que não?)
- Modo PvEvP de extração
- Construção de fazendas automatizadas
- Exploração de ilhas com desafios temporais e entidades fantasmagóricas
- Campanha para um jogador e modo online competitivo
O que esperar do lançamento?
Por enquanto, Autonomica está previsto apenas para PC, com lançamento estimado para 2026.
No entanto, a Crytivo confirmou que já está de olho no Nintendo Switch 2, além de querer levar o jogo para o máximo de plataformas possível.
Esse tipo de ousadia tem se tornado cada vez mais comum em estúdios independentes: quando os gigantes da indústria desistem, os apaixonados assumem o leme.
Conclusão: o futuro dos mechs está nas mãos dos indies?
Mesmo sem o nome Titanfall estampado na capa, Autonomica carrega em seu DNA a paixão por mechs, adrenalina e criatividade, talvez até mais do que os últimos projetos engavetados da EA.
Talvez a revolução dos robôs gigantes venha mesmo de onde a gente menos espera: das mãos dos jogadores que decidiram criar o próprio jogo.
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